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Entrevista com Heidegger

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Abraham, Nicolas (1919-1977)

psicanalista francês
De origem judeu-húngara, Nicolas Abraham
nasceu em Kecskemet e emigrou para Paris em
1938. Teve uma formação filosófica marcada
2 Abraham, Nicolas
pela fenomenologia de Husserl. Falava várias
línguas. Depois do primeiro casamento em
1946, do qual teve dois filhos, tomou como
companheira Maria Torok, também de origem
húngara. Analisado, como ela, por Bela Grunberger,
no seio da Sociedade Psicanalítica de
Paris (SPP), logo revelou-se como dissidente e
seu tratamento didático não foi homologado.
Nunca se tornou membro da SPP, limitando-se
a ser filiado. Em 1959, iniciou com o filósofo
Jacques Derrida uma sólida amizade, fundada
na paixão pela filosofia e em uma certa maneira
de analisar os textos freudianos.
Foi com a publicação, em 1976, do Verbier
de l’Homme aux loups, redigido com Maria
Torok e prefaciado por Derrida, que se tornou
célebre. Depois de Muriel Gardiner*, comentou
o caso do Homem dos Lobos, mostrando o
poliglotismo inerente a toda essa história. Ao
russo, ou língua materna, ao alemão, ou língua
do tratamento, e ao inglês, ou língua da ama do
paciente, os autores acrescentaram uma quarta
língua, o francês, que lhes permitia sublinhar
que o eu* clivado do paciente comportava uma
“cripta”, lugar de todos os seus segredos inconscientes.
Essa teoria da cripta enfatizava o
delírio do Homem dos Lobos e o caráter necessariamente
delirante e polissêmico da própria
teoria clínica.
• Nicolas Abraham e Maria Torok, Cryptonymie. Le
Verbier de l’Homme aux loups, precedido de Fors, por
Jacques Derrida, Paris, Aubier-Flammarion, 1976 •
René Major, L’Agonie du jour, Paris, Aubier-Montaigne,
1979 • Élisabeth Roudinesco, História da psicanálise
na França, vol.2 (Paris, 1986), Rio de Janeiro, Jorge
Zahar, 1988.
➢ FRANÇA; PANKEJEFF, SERGUEI CONSTANTINOVITCH.